No ano de 1710, o governador da Capitania de Pernambuco, Sebastião de Castro e Caldas, com o apoio do Rei de Portugal, iniciou um movimento para que o Recife fosse elevado à categoria de vila. Os políticos olindenses, insatisfeitos, além de perseguir e ameaçar o governador que, por sua vez, se viu obrigado a fugir para a Bahia, não reconheceram o documento real que consagrava o Recife como vila. Os comerciantes instalados no Recife deram início a uma luta contra a nobreza olindense e esta, em represália, montou um cerco ao redor do Recife, impedindo a circulação de pessoas, alimentos e remédios.
Esse cerco durou cerca de quatro meses e a população recifense enfrentou grandes problemas. A luta entre Olinda e Recife ficou conhecida como a Guerra dos Mascates.
Nesse contexto, os padres oratorianos assumiram um importante papel,posicionando-se ao lado dos mascates e lutando contra a escassez de comida e medicamentos.
Diante desse momento crítico, a Coroa Portuguesa enviou para Pernambuco um novo governador, Félix Machado, que apoiou os recifenses e pôs fim à guerra, sendo o Recife, finalmente elevado à categoria de vila.
Após a Guerra dos Mascates, os oratorianos alcançaram um prestígio ainda maior perante os recifenses, devido à sua atuação em defesa do recife. Consequentemente, a Congregação do Oratório se desenvolveu ainda mais.
Com a ajuda real e da gente da terra, em 1754 foram feitas obras de ampliação no Convento da madre de Deus, difinitivando o conjunto de prédios que por tanto tempo integraria a paisagem do Recife.
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