Com o acelerado desenvolvimento das movimentações no porto do Recife na primeira metade do século XIX, surgiu a necessidade de construir uma nova alfândega para controle das mercadorias.
Como restavam poucos padres na congregação e o Convento da Madre de Deus era uma edificação imponente e grandiosa, o governador de Pernambuco, na época, Mayrink Ferrão, sugeriu ao Imperador D. Pedro I, que a Alfândega do Recife passasse a funcionar nas instalações do convento oratoriano.
Dessa forma, apesar dos protestos da Congregação, o antigo convento passou a abrigar as atividades alfandegárias do porto e, em 1826, os oratorianos retiraram-se do edifício. Com a desvinculação dos usos dos dois prédios,foi aberta, já durante o Governo do Conde da Boa Vista, uma rua entre a igreja e o convento, separando definitivamente os dois imóveis.
No ano de 1830, o imperador decretou uma lei, extinguindo oficialmente a Congregação do Oratório de Pernambuco, 168 anos após o padre Sacramento e o padre João Victória haverem lançado a semente da Congregação em terras brasileiras.
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